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terça-feira, 2 de novembro de 2010

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Desenhos… papéis riscados... letras não concluídas   
Celulares, rádios de carros
linhas talvez perdidas
Tem haver com ilusões
E coisas não garantidas
Minha vida é só uma a mais
Cadê a contrapartida?

Eu sei que não posso voar
Não conheço o outro lado da ponte
Mas não vou desanimar, não
Daqui, eu devo sair!

Então agora eu irei
Procurar uma saída
Onde voarei, voarei, não cansarei…
Essa é a minha partida

Coisas passadas?
Como as que eu não quis
Asas quebradas?
O Céu também já foi anis
Destruição?
O Mundo já foi bem melhor
Escuridão?
Eu perdi meu EU maior

E se eu simplesmente perdesse?
Toda a vontade de escrever, e de viver, de morrer, de dar satisfações!
E se eu simplesmente dizer?
Dizer o quanto tem sido árduo e trabalhoso…
O quanto temos perdido, por brincar com as razões e emoções!

E se eu não aceitar
Todas as coisas propostas a nós
E se então me julgar
O maior dos pecados, lançado ao pó
Ligeira e minuciosamente exposto
Ao mais alto escalão
E todas as suas luxurias!
A todo o povo e tudo o que lhes é sagrado
A você! cúmplice
De um novo pecado!

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