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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Se não tivesse nome seria melhor...



Éh foda!

Me calar é dificil, ardúo, e carrancudo!
Me canso de ouvir, quando o que preciso é ver!
Ou melhor, ser visto! notado, amado e respeitado!
É isso o que minha alma pede em labutas de tensão!
É isso, o que não entendem... e então me vejo só!
Por que tanta baboseira? Tanto lenga lenga com um fundo infantil e imoral?
Se sei digo que sei, se não sei, aprendo ou me quieto!
Por que tentar entender aquilo que não está em nosso alcance?
Ou por que não tentar entender?
A vida é simples! Basta ser vivida...
Estou cansado de hipocrisia, estou cansado de mentiras, de mais do mesmo.
Eu quero mais é que se foda! Jogar tudo pro alto e dar viva a liberdade!
Tomar uma coca-cola sem ouvir “isso faz mal, aquilo faz bem”
Quero me deitar no asfalto, andar de pés descalços, lamber a parede com a testa!
Quero voltar a ser criança! Onde nada mais importa, onde TODOs somos especiais!
Eu quero que o mundo seja apenas o nosso lar, e não mais zonas de guerra... territorio, nação, patria, casa do caralho!
Quero que as pessoas sejam vivas! Enxerguem, sintam gosto, cheiro, cor...
Quero ao menos uma vez na vida ouvir, “Vamos fazer dar certo!... eu te ajudo - assim está bom? - Vamos jogar garrafas de pus para o alto e acertar com cuspe até que ela estoure? – olá, tudo bem? – obrigado!”
Quero ouvir tudo isso de uma sociedade que não fala por obrigação, mas por capacidade própria de evolução, crescimento e entendimento do que é ser “humano” hoje em dia!
Quero estar ao menos uma vez com uma pessoa que queira estar comigo, pelo o que sou! E que antes de sair da minha vida se desculpando, ou me dizendo que sou especial... ao menos tente me ouvir, me entender, e saber que o que quero, é muito mais do que status, comodismo, ou um bichinho de estimação... Quero uma pessoa para dividir comigo todas as expexperiências, toda a carga desse mundo capitalista, uma pessoa que role no chão sem ter medo de ser feliz... e que não se sinta culpada por isso! Pois um dia, tudo acaba!...

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